" Porque para mim o viver é Cristo, e o morrer é ganho " ( Fp 1.21 ).
VERDADE PRÁTICA
Para o crente, a morte não é o fim da vida, mas o início de uma plena, sublime e eterna comunhão com Deus.
INTRODUÇÃO
Numa sociedade materialista, evita-se falar sobre assuntos negativos. No entanto, a morte é um fenômeno real que se abate sobre os seres humanos de todas as idades, classes sociais e religiões. Afinal de contas, quem pensa em morrer ? Há alguma virtude na morte ? Nos dias atuais, o desespero vem tomando conta das pessoas, até mesmo das que professam a fé cristã. É uma pena que alguns púlpitos não estejam preocupados em preparar as suas ovelhas, através das Sagradas Escrituras, para enfrentar essa realidade que pode chegar a qualquer família, sem avisá-la ou pedir-lhe licença.
Por isso, nessa lição, demonstraremos que Deus se preocupa com a fragilidade e vicissitude humanas, principalmente quando se trata de um tema tão laborioso e delicado.
I - O QUE É A MORTE
1. Conceito
2. O que as escrituras dizem?
3. É a separação da alma e do corpo
II - A VIDA APÓS A MORTE
1. O que diz o Antigo Testamento
2. O que diz o Novo Testamento
III - MORTE, O INÍCIO DA VIDA ETERNA
1. Esperança, apesar do luto
2. A morte de Cristo e a certeza da vida eterna
3. A morte : o desfrutar da vida eterna
CONCLUSÃO
Precisamos ter consciência que a nossa vida é semelhante a flor da erva. Ela se esvai rapidamente. Todavia, tenhamos em mente que o " viver é Cristo e o morrer é lucro ". Portanto, não se prenda às questões passageiras e efêmeras. Na peregrinação existencial, preencha a sua mente com o Evangelho. Assim, ao final de sua vida poderá jubiloso, entoar o que o apóstolo Paulo declarou no final da sua carreira : " Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé. Desde agora, a coroa da justiça me está guardada, a qual o SENHOR, JUSTO JUIZ, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amarem a sua vinda " ( 2 Tm 4.7,8 ). Em Cristo, tenha paz e esperança, porque Ele é a ressurreição e a vida.
Fonte : Lições Bíblicas ( CPAD )
3º trimestre de 2012
O que é a Morte?
O Que a Bíblia Ensina Sobre a Morte e o Julgamento? (pdf)
Nascemos, vivemos e morremos. E depois? Esta pergunta tem desafiado a humanidade através da História do Mundo. Nosso entendimento do que acontece após a morte influenciará muito a maneira pela qual vivemos. Para aqueles que procuram agradar a Deus, é importante saber o que ele revelou sobre este assunto. Só por um estudo da Bíblia podemos evitar os perigosos erros da sabedoria humana.
O que é a morte? O que acontecerá depois que morrermos? A Bíblia responde a essas perguntas.
O que é a morte?
A morte é uma separação. Podemos entender este fato claramente, considerando como a Bíblia descreve a morte espiritual. Comecemos no livro de Gênesis, onde encontramos pela primeira vez o conceito de morte.
Quando Deus disse a Adão que não comesse da árvore do conhecimento do bem e do mal, ele revelou que a consequência da desobediência seria a morte no mesmo dia do pecado (Gênesis 2:17). Com certeza, Deus cumpriu sua promessa sobre a consequência do pecado, porque ele sempre fala a verdade e nunca quebra uma promessa. Por causa do pecado do casal original, Deus expulsou-os do Jardim do Éden (Gênesis 3:23-24). Mesmo tendo Adão vivido, em seu corpo físico, por 930 anos, ele e sua esposa morreram no dia de seu pecado, no sentido de que eles foram separados de Deus. A morte espiritual é a separação de Deus.
O caso de Adão e Eva nos ajuda a entender que é possível estar fisicamente vivo, enquanto morto espiritualmente (veja Efésios 2:1-6, por exemplo). A razão para esta morte espiritual esta separação de Deus é sempre a mesma. Separamo-nos de Deus pelo nosso próprio pecado (Isaías 59:1-2).
A morte física também é uma separação. Quando o corpo está separado do espírito, ele está morto (Tiago 2:26). Eclesiastes 12:7 nos diz que isto é o que acontece no fim da vida física: “O pó volte à terra, como o era, e o espírito volte a Deus, que o deu”.
O que acontecerá após a minha morte?
É claro que o espírito voltará a Deus, mas o que ele fará com meu espírito? Mesmo que a Bíblia possa não satisfazer toda a nossa curiosidade sobre o que acontece depois da morte, ela é clara ao apresentar diversos fatos vitais:
Deus confortará o fiel e mandará o ímpio para um lugar de tormento (Lucas 16:25).
Deus julgará cada pessoa (Hebreus 9:27). Este julgamento será de acordo com a palavra que Deus revelou através de seu Filho (João 12:48). Ele julgará as coisas que fizemos em corpo (2 Coríntios 5:10). Passagens como Mateus 25:31-46 e 2 Tessalonicenses 1:7-12 mostram claramente que haverá uma eterna separação (morte espiritual) entre os justos (obedientes) e os injustos (desobedientes).
Podemos concluir, então, que a morte eterna não é o fim da existência, mas uma eterna separação de Deus. É óbvio no caso do homem rico, porém desobediente, em Lucas 16 que uma pessoa ainda estará consciente, mas que o injusto nunca poderá atravessar a separação para estar na presença de Deus.
Aplicações: Respondendo às doutrinas humanas
Infelizmente, há muitas doutrinas conflitantes sobre a morte e a eternidade. Consideremos, brevemente, quatro exemplos de doutrinas humanas que contradizem o ensinamento da Bíblia.
Doutrina humana: A morte é o fim da existência
As pessoas que não acreditam na existência de Deus, obviamente, negam a ideia de vida após a morte. Outros, mesmo entre aqueles que se proclamam seguidores de Jesus, ensinam que os injustos deixarão de existir, quando morrerem. Em contraste, Jesus claramente ensinou que a existência não cessa com a morte (Mateus 22:31-32; Lucas 16:19-31). O problema fundamental nesta doutrina humana que diz que a existência cessa com a morte, é o erro de não entender que a morte é uma separação, e não o fim da existência da pessoa (veja Tiago 2:26). Algumas igrejas, seguindo doutrinas de homens, negam a existência do inferno, mas a Bíblia mostra que todos serão julgados e separados, os justos para a vida eterna e os ímpios para o castigo eternamente, separados de Deus para sempre (João 5:28-29; Mateus 25:41,46).
Doutrina humana: A reencarnação
Muitas pessoas estão fascinadas pela ideia da reencarnação, incluindo-se aquelas que seguem religiões orientais, como o hinduísmo, e outras que aceitaram a filosofia da “Nova Era” ou os ensinamentos do Espiritismo. A doutrina da reencarnação é que nossa alma voltará, possivelmente centenas de vezes, para viver novamente e para ser aperfeiçoada em consecutivas vidas. A Bíblia não diz nada para provar esta ideia. Em contraste, a Bíblia ensina que morreremos só uma vez. Hebreus 9:27-28 diz: “E, assim como aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo, depois disto, o juízo, assim também Cristo, tendo-se oferecido uma vez para sempre para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o aguardam para a salvação.” Pense no significado desta afirmação. Se uma pessoa precisa morrer muitas vezes, qual é o valor do sacrifício de Jesus? Teria ele também que morrer muitas vezes? Esta passagem mostra que ele morreu uma vez para pagar o preço de nossos pecados. 2 Coríntios 5:10 afirma que cada pessoa será julgada “segundo o bem ou o mal que tiver feito por meio do corpo”. Neste versículo, Paulo não fala de corpos, mas de um corpo só. O meu espírito não voltará para ser aperfeiçoado em outros corpos. Quando morremos, o nosso espírito volta para Deus. Note, também, que a ideia de que nossas almas são aperfeiçoadas através da reencarnação é absolutamente oposta à doutrina Bíblica de que somos salvos pela graça de Deus (Efésios 2:8-9).
Doutrina humana: O purgatório
A doutrina do purgatório foi propagada pelo catolicismo, e sugere que há uma oportunidade depois da morte para sofrer por causa de certos pecados antes de entrar no céu. Esta doutrina diminui o valor do sacrifício de Cristo, que deu a seus servos o dom gratuito da salvação. Não podemos merecer nossa passagem para o céu, nem antes nem depois da morte. Quando a Bíblia fala da situação dos mortos, ela diz que é impossível ao ímpio escapar dos tormentos para entrar no conforto dos fiéis (Lucas 16:25-26). A doutrina do purgatório, simplesmente, não é encontrada na Bíblia.
Doutrina humana: Comunicação com os mortos
A prática do espiritismo e de algumas outras religiões, ao tentar comunicar-se com os mortos, é absolutamente oposta ao ensinamento da Bíblia. Quando o homem rico de Lucas 16 pediu que um mensageiro dos mortos fosse enviado para ensinar sua família, Abraão disse que isso não seria permitido, e que nem era necessário (Lucas 16:27-31). No Velho Testamento, Deus condenou, como abominações, esses esforços para consultar os mortos (Deuteronômio 18:9-12). A consulta aos mortos é ligada à idolatria e à feitiçaria, coisas que são sempre condenadas, tanto no Velho como no Novo Testamento. É, absolutamente e sempre, errado tentar consultar os mortos.
Conclusão: O que faremos?
O entendimento correto do ensinamento Bíblico sobre a morte tem aplicação prática em nossas vidas. Eis duas sugestões específicas sobre as aplicações que devemos fazer:
(1) Devemos resistir às doutrinas e práticas que não são baseadas na Bíblia, incluindo:
- A ideia de que a existência termina com a morte
- As tentativas de comunicar com os mortos
- A doutrina do purgatório
- A doutrina da reencarnação
(2) Devemos viver de acordo com os ensinamentos da Bíblia, de modo que estejamos prontos, quando encontrarmos Jesus (Mateus 24:42-44; 2 Pedro 3:10-13).
–por Dennis Allan
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